Olhos, Lápis e o Cursor

Pensar em formas idôneas para  saída de idéias pode se tornar um instigante exercício de nossos limitados conhecimentos. Muitos de nós, através do hábito da leitura, adquirem a capacidade fotográfica de armazenar  palavras que raramente ou jamais usamos em nosso diálogo cotidiano. No exercício de escrita de alguma forma explicável, elas emergem (subconsientemente) e se encaixam no contexto e concretização de pensamentos.  É engraçado, pois muitas vezes não conhecemos o significado de algumas e ao compor qualquer gênero textual, nós a usamos intuitivamente, mas, de alguma forma, ela está adequada ao contexto. Descrevo isto como uma abilidade, uma capaciade cerebral adiquirida através de estímulos ou exercícios.  É claro que isso pode ser explicado cientificamente e também não está de acordo com o que foi descrito acima. Mas esta reflexão de comportamento mental foi destilada de análises minhas e de outras pessoas que compartilham da mesma situação e que desfrutam da boa linguagem e conhecimento de seus próprios padrões de pensamento e comportamento linguístico. Uma vez que esse mesmo comportamento linguístico seja fruto de experiências artíticas, científicas e culturais, tudo que se redige, sem dúvida, pode ser repassado como progressão de conhecimento.